As ideias pedagógicas do despotismo esclarecido (1759-1827)
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CAPÍTULO V - As ideias pedagógicas do despotismo esclarecido (1759-1827) - Em Portugal, o século XVIII foi marcado pelo contraste entre a atmosfera religiosa e a visão racionalista pela lógica, entre o anseio por mudanças e o peso das tradições entre a fé e a ciência. Sebastião José de Carvalho e Melo, foi aos pouco ganhando âmbitos de competência, recebendo o título de Conde de Oeiras, e de Marquês de Pombal com o objetivo retirar Portugal da independência inglesa. - O alvará de 28 de junho declarou extintas todas as classes e escolas que eram dirigidas pelos jesuítas, introduzindo-se as aulas régias a serem mantidas pela Coroa, apresentando disposições relativas ao diretor de estudos, tendo o objetivo de supervisionar e relatar o ensino. E disposições e instruções relativas aos professores de gramática latina, grego e retórica, como conteúdos do mais fácil ao mais difícil, e importância de seu estudo para os púlpito, ao comércio dos homens e à advocacia; - Em algumas faculdades os cursos tinham outros sentidos, como estudantes classificados em ordinários, obrigados e voluntários. A reforma da Universidade de Coimbra procurou incorporar o progresso das investigações empíricas no campo da medicina, da filosofia e da matemática, e também dos avanços do método histórico e crítico no âmbito teológico e jurídico; - O rei visava que os estudantes das escolas menores ingressassem na universidade, justificando a inclusão para as escolas menores, aulas régias de filosofia racional e moral; - Sanches e Mandeville colocavam que os estudos deveriam ser iguais para todos, entre pobres, plebeus, ricos e nobres deveriam ter acesso às escolas; - Com viradeira de D. Maria I, não houve muitas transformações na área da educação, mas as escolas de Primeira Letras passaram a se chamar “aulas de ler, escrever, contar e catecismo”; - O desenvolvimento das aulas régias deu-se em ritmo lento, com as resistências encontradas e pela falta de