. As empresas são grandes coleções de processos

Caso Enron
Com a desregulamentação do setor energético nos EUA a empresa Enron era um sucesso, e todos queriam investir em suas ações, pois era um excelente negócio investir em suas ações e retorno garantido devido à sua exelente valorização, e mesmo nos tempos de crise atual.
Na Bolsa de Valores de Nova York poucas empresas tinham ações tão valorizadas quanto às da Enron. Com o slogan “Ask Why”, em português “pergunte porquê”, sugerindo que a Enron não temia quebrar barreiras ou mitos, "uma empresa determinada e de futuro".
Investimentos às cegas, seus investidores não questionava o porquê do sucesso da companhia, seus funcionários eram incentivados a aplicar suas economias em ações no sucesso Enron.
Sem a interferência do Estado no livre comércio, a Enron na Califórnia poderia elevar o preço como quisessem sendo um forte concorrente no mercado, enquanto as distribuidoras que lidam diretamente com o consumidor e sofriam o limite de tarifas imposto pelo governo estadual. Com o blecaute de 2001 houve desequilíbrio na regulamentação do setor.
Surgiram dúvidas sobre um enorme e misterioso buraco nas contas da companhia e a SEC (em inglês para: comissão responsável pela fiscalização do mercado acionário americano) que iniciou as investigações nos resultados da Enron e suas ações começaram a desvalorizar.
Todas as suas operações comerciais baseavam em transações financeiras complexas, a maioria referindo a negócios que deveriam ocorrer vários anos depois, assim inflava seus lucros. Os operadores elevavam o valor das ações da companhia, sugerindo que no curto prazo futuro essas ações iriam realmente se valorizar, não justificando as remarcações do preço, era o mark-to-market, marcar a mercado significa considerar os ativos de uma empresa tão valorizados que é possível liquidá-los a qualquer momento pelo preço de mercado. As ações chegaram a valer US$ 85, a empresa só dava prejuízos com projetos fracassados de internet e com usinas na Índia que nunca operaram.