As consequências das lutas de libertação na áfrica
Até 1955, havia no continente africano apenas cinco países independentes: Egito, Líbia, Libéria, Etiópia e África do Sul. A partir de então, cresceram os movimentos pró-independência, movidos por forte nacionalismo, estes ocasionaram guerras violentíssimas, que por sua vez ocasionaram independências no continente.
Para os povos africanos, a independência significou a conquista da soberania e da autodeterminação, mas não a independência econômica. Durante o período em que estiveram na África, às potências imperialistas pouco se preocuparam em desenvolver a economia da região, em educar suas populações e em promover o progresso.
Assim, quando se retiraram do continente, deixaram atrás de si um rastro de miséria e degradação.
Conquistada a independência, os países africanos continuaram a cultivar produtos agrícolas para o mercado externo, e setores fundamentais da economia (petróleo, minérios, diamantes) permaneceram em poder de empresas estrangeiras. As disputas pelas riquezas e as rivalidades tribais (acentuadas pela arbitrariedade da demarcação das fronteiras) passaram a alimentar guerras intermináveis.
Os países desenvolvidos usaram de todas as armas possíveis para acabar com a imagem da África usando, por exemplo, meios políticos como a isolação do mercado mundial, e principalmente meios sociais a pior parte, fazendo com que todos até hoje e por pelo menos bastante tempo num futuro veja a África como tudo de ruim, terra e pessoas, estimularam a xenofobia e o racismo de uma forma brutal.
Apesar da liberdade conquistada, os traumas de décadas de espoliação e humilhação desses povos deixaram marcas profundas no continente, como a miséria e os conflitos étnicos que perduram até hoje.
O mundo simplesmente não quer nem saber da África, pois no moderno mundo capitalista em que vivemos é como se esse continente nem estivesse no mapa, seus habitantes não tem poder de compra, portanto é como se não existissem.