Colonialismo africano
Durante os primeiros quatro séculos - do século 15 a metade do 19 - de contato dos navegantes europeus com o Continente Negro, a África foi vista apenas como uma grande reserva de mão-de-obra escrava, a “madeira de ébano” a ser extraída e exportada pelos comerciantes. Traficantes de quase todas as nacionalidades montaram feitorias nas costas da África. As simples incursões piratas que visavam inicialmente atacar de surpresa do litoral e apresar o maior número possível de gente, foi dando lugar a um processo mais elaborado.
Os mercadores europeus, com o crescer da procura por mão-de-obra escrava, motivada pela instalação de colônias agrícolas na América, associaram-se militarmente e financeiramente com sobas e régulos africanos, que viviam nas costas marítimas, dando-lhes armas, pólvora e cavalos para que afirmassem sua autoridade numa extensão a maior possível. Os prisioneiros das guerras tribais eram encarcerados em “barracões”, em armazéns costeiros, onde ficavam a espera da chegada dos navios tumbeiros ou negreiros que os levariam como carga humana pelas rotas transatlânticas.
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Colonização
Vista de um grosso modo, nada mais é do que um processo em que uma ou mais civilizações exercem algum tipo de dominação sobre outras a fim de atingirem seus próprios objetivos, de satisfazerem suas necessidades. Esse processo, na grande maioria das vezes, gera uma série de malefícios e conseqüências drásticas aos povos submetidos
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Causas O colonialismo africano surge da necessidade de encontrar rotas alternativas para o Oriente e novos mercados produtores e consumidores. No século XIV, exploradores europeus chegaram a África.A Europa precisava de escravos pra mão-de-obra em várias áreas, então vários países de lá começaram a colonizar alguns lugares da África para poder exportar escravos e também firmar impérios coloniais. E quando os portugueses percerberam que a mão-de-obra indígena no Brasil não estava tão forte,