As Comunidades De Quilombolas
Quilombolas e o nome dado aos escravos que se refugiavam em quilombos. E quilombo(também conhecidos como mocambos) e o nome dado, aos locais onde escravos fugidos de fazendas de engenho se refugiavam, mas também de resistência dos escravos contra a escravidão. Neles, os escravos plantavam e realizavam coletas de produtos das matas, como madeira e frutos, além de caçarem e criarem animais. Existem aproximadamente 400 ou mais comunidades hoje só em Minas Gerais, e mais de duas mil somente no Brasil, que lutam ate hoje pelo direito da propriedade das suas terras consagradas pela Constituição Federal desde o ano de 1988. No Brasil os quilombolas estão espalhados por pelo menos 24 estados, são eles: Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. O termo quilombola vem do tupi-guarani cañybó que significa “aquele que foge muito”.
Mas nos quilombos não ficavam apenas negros, mas também homens livres, mestiços ou brancos pobres. Arte da produção era para subsistência e parte utilizada para comercialização com outras comunidades vizinhas. Isso demonstra que os quilombos não eram isolados. Esses contatos comerciais criavam laços com a população livre, fortalecendo os quilombos e enfraquecendo a sociedade escravista. Muitos quilombos, por estarem em locais afastados, permaneceram ativos mesmo após a abolição da escravatura em 1888. 20 de novembro de 2003 regulamentou em todo território nacional os procedimentos para identificação, delimitação, reconhecimento e titulação das terras ocupadas por comunidades quilombolas. Portanto, as comunidades remanescentes de quilombos já são reconhecidas e amparadas pela lei brasileira.
Hoje em dia as comunidades produzem alimentos e tiram sua renda a partir disso, vendendo