As 5 forças
Fornecedores – O principal produto fornecido tem um leque razoável de fornecedores, com o que fica diminuído o poder de barganha destes em relação aos preços e condições de entrega oferecida. O leite, um dos principais componentes do custo de fabricação, é uma matéria-prima abundante no Brasil, portanto não representa um problema de fornecimento. O transporte não deve ser realizado entre grandes distâncias devido a perda da qualidade, mesmo com caminhões refrigerados o balanço do produto por uma viagem muito longa, pode prejudicar a consistência do sorvete.
Entrantes Potenciais - As barreiras tradicionais que dificultam a entrada das empresas são o acesso a canais de distribuição e a diferenciação do produto combinada ao “marketing boca a boca”. A necessidade de capital elevado para a introdução no mercado é uma forte barreira à entrada. Segundo Porter "a necessidade de investir vastos recursos financeiros de modo a competir cria uma barreira de entrada, particularmente se o capital é requerido para atividades arriscadas e irrecuperáveis como a publicidade inicial ou para pesquisa e desenvolvimento"; “investimentos na formação de uma marca são particularmente arriscados, pois não têm nenhum valor residual se a tentativa de entrada falhar”.
Rivalidade – O crescimento do setor tem ocorrido de forma lenta, sendo os fatores como a sazonalidade do produto e a percepção do consumidor de que o sorvete é apenas uma sobremesa refrescante para ser tomada em dias quentes os causadores principais deste baixo crescimento. Dentre as barreiras de saída citadas por Porter, observou-se neste mercado a existência de vínculos emocionais ligados a história dos empreendimentos.
Substitutos - A influência dos produtos "substitutos" é pequena se considerarmos a longa tradição do sorvete que é saboreado pelos diversos consumidores. O que exerce forte influência neste mercado é o período de inverno, para isso temos outras opções além do sorvete,