Artigos Maria
A psicomotricidade na aprendizagem
Artigo por Valeria Maria Barreto - sábado, 30 de março de 2013
Tamanho do texto: A A
O brincar é um ato universal
Através da brincadeira podemos encontrar inúmeras sutilezas úteis para o desenvolvimento cognitivo da criança. O brincar é um ato universal, tem um lugar e um tempo, atua na saúde mental, conduz a uma melhor comunicação nas relações do grupo e na psicoterapia através da identificação de sintomas.
Segundo Winnicott a brincadeira é extremamente excitante e sua importância está na possibilidade do interjogo entre a realidade psíquica e a experiência de controle dos objetos reais e o momento mais significativo do brincar é aquele no qual a criança se surpreende a si mesma, e não o momento de sua arguta interpretação.
A criança traz para o ato de brincar os fenômenos da realidade interna e externa através de seu potencial onírico, na capacidade de brincar sozinho e com outras crianças, fundamentado por suas experiências culturais. É através do brincar que o individuo deixa fluir sua capacidade de criação.
A brincadeira na família e na escola enriquece a aprendizagem e sua ausência aumenta a incidência dos distúrbios de aprendizagem e de comportamento. Segundo Piaget é através do jogo simbólico e das trocas sociais que as crianças têm a oportunidade de desenvolver responsabilidades, fazer escolhas, tomar decisões e desenvolver suas capacidades e habilidades específicas (pontos chave de um profissional de sucesso). Na infância o momento lúdico deve ser de acordo com a faixa etária da criança.
A psicomotricidade deve ser inserida na área da Educação infantil visando uma construção corporal, um conhecimento da personalidade e individualidade da criança desta forma favorece à aquisição de uma autoestima equilibrada. A gestão escolar deve se preocupar em elaborar uma prática pedagógica que acredite e desenvolva fatores que contribuam no desenvolvimento humano na sua totalidade.
Freud foi o primeiro a descobrir as