artigo foucault
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FIDES REFORMATA IX, Nº 1 (2004): 165-168
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RESENHA
Alderi Souza de Matos
STROBEL, Lee. Em Defesa da Fé, trad. Alderi S. Matos. São Paulo:
Editora Vida, 2002. 363 pp.
Um dos maiores desafios enfrentados pelos cristãos é a existência de certas questões espinhosas levantadas pelos céticos que parecem pôr em cheque algumas afirmações centrais da fé cristã. Isto vem acontecendo desde os primeiros tempos da igreja, como comprovam tanto os documentos do Novo
Testamento quanto os escritos dos apologistas e polemistas, os defensores intelectuais do cristianismo no 2º e no 3º séculos. O mundo contemporâneo, secularizado e pluralista, herdeiro do iluminismo e do racionalismo, continua a fazer formidáveis questionamentos à fé cristã, questionamentos esses que são um obstáculo para muitos descrentes e uma fonte de incertezas para um grande número de cristãos. Essas objeções concentram-se em torno de questões como a fidedignidade da Bíblia, a veracidade das alegações cristãs, bem como a natureza e o caráter de Deus.
O jornalista e pastor norte-americano Lee Strobel, residente em Orange
County, Califórnia, resolveu examinar especificamente a questão da fé e da dúvida diante das dificuldades intelectuais e teológicas levantadas pelos críticos do cristianismo. Ele identificou oito dessas objeções mais contundentes e entrevistou um igual número de especialistas cristãos no sentido de respondê-las de maneira relevante para o homem moderno. Com esse livro, Strobel dá continuidade a uma série de obras apologéticas que começou com Em
Defesa de Cristo (também publicado pela Editora Vida).
O ponto de partida de Strobel é a história de Charles Templeton, um jornalista que se converteu, abraçou o ministério pastoral e tornou-se companheiro de Billy Graham em suas primeiras campanhas evangelísticas. Pouco depois, no entanto, Templeton foi vencido pela incredulidade e abandonou as suas convicções