Artigo Fotografia

MORTE, VIDA, MEMÓRIA: UM BREVE ESTUDO FOTOGRÁFICO

Mateus Fernandes Cavalcanti1

RESUMO

A fotografia se firmou como inerente a sociedade, se juntando a outras atividades humanas clássicas, como a escrita. Quando algo, ou alguém, passa a existir, este estará sujeito a representação fotográfica, no entanto, deve sempre ser lembrando que tal representação nem sempre é condizente com a realidade. Enquanto experimentava com uma técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa o francês Joseph Nicéphore Niépce, criou, a que é considerada a primeira fotografia da história, no ano de 1826. Obviamente, os primeiros estudos realizados sobre o assunto, focavam apenas em aspectos básicos, em especial como esse advento mudaria a forma de retratar o mundo, e assim se manteve por um longo período. Quem chegou para quebrar essa concepção, e buscar novas formas de se enxergar a imagem foi Roland Barthes, com o livro “A Câmara Clara”, no qual psicanálise e realismo dividem espaço. Outros grandes autores como Susan Sontag e Martine Joly, através de suas próprias análises individuais, também merecem destaque devido aos estudos sobre a relação de afeto e memória no ato da fotografia.

Palavras-chave: Fotografia, Roland Barthes, Susan Sontag, Martine Joly, Memória, Morte

ABSTRACT

Photography has firmed itself as inherent to society, joining other classic human activities such as writing. When something, or someone, starts to exist, it is susceptible to photographic representation; however, it must always be remembered that such representation does not always consists with the reality. While experimenting with a technique of image creation through luminous exposition, the Frenchman Joseph Nicéphore Niépce, created what is considered to be the very first photograph in the year 1826. Obviously, the first studies make about the subject focused only in basic aspects, especially with how this advent would change the way to see the world, and so it was for a long