Artigo a Peq Hist da fotografia
Departamento de Filosofia
MARCIO PEREIRA MORAES
Estética
Profº. Rodrigo
Apucarana
2012
A história da fotografia e a relação com a Aura em Walter Benjamin
O presente trabalho tem por finalidade, apresentar os pressupostos básicos no que tange a “Pequena história da fotografia” de Walter Benjamin1 e em um segundo momento elencar a relação existente com a Aura na concepção do autor.
Walter Benjamin já previa o exato momento da invenção da fotografia, pois como o mesmo intuito vários pesquisadores labutavam incessantemente dias após dias e tal trabalho só poderia culminar na fixação das imagens da câmera obscura. Essa era forma pela qual se referiam há muito tempo a esse momento impar e ao decorrer de cinco longos anos de trabalho árduo, Niepce e Daguerre, ao mesmo tempo alcançaram essa façanha. Em seguida o Estado interferiu, devido às dificuldades que tinham os inventores para publicar sua descoberta, e, depois de ressarci-los, colocou a invenção na esfera pública. Desta maneira, foram inventadas as condições para um desenvolvimento continuado e acelerado, que por muito tempo recusou qualquer investigação retrospectiva. É o que elucida por que as questões históricas, ou filosóficas, se quiser, movidas pelo aumento e declínio da fotografia, deixaram durante muitas décadas de ser consideradas. Na obra “Pequena história da fotografia”, Benjamin esclarece que com a fotografia aparece "algo de estranho e de novo [...], algo que não pode ser silenciado (BENJAMIN, 1994, p. 93)". São figuras anônimas, mais que retratos; figuras do mesmo desfazimento da identidade operado. Conforme Benjamin, a partir das experiências de Atget, pioneiro da fotografia surrealista, "uma saudável alienação do homem com relação a seu mundo ambiente" (p. 102) é preparada. E ainda que tal visão não fosse repartida pelos fotógrafos do "retrato representativo e bem remunerado" (p. 102).
Para Benjamin, tratava-se não mais de propor a