ARTIGO 1
Imprensa Abolicionista em Goiás no Fim do Século XIX
Murillo Maximiliano Moraes Sousa
Homens, o tempo é chegado para a vossa ressurreição; assim para ressuscitares do abismo da escravidão, para levantares a Sagrada Bandeira da Liberdade. A liberdade consiste no estado feliz, o estado livre do abatimento: a liberdade é a doçura da vida, o descanso do homem com igual paralelo de uns para os outros; a Liberdade é o repouso, é a bem-aventurança do mundo .(...) A liberdade é agradável para todos; é tempo, povo; o tempo há chegado. (Papéis Sediciosos da Conspiração dos Alfaiates – Bahia – 1798.)
Resumo
Primeiramente valem-nos ressaltar que este artigo resulta de uma pesquisa ainda em fase inicial acerca dos Os últimos anos da escravidão em Goiás: conflitos, acordos e expectativas nos caminhos da abolição, Para esse texto examinamos a imprensa como fonte de pesquisa, pois A imprensa foi e é um dos meios de veiculação de idéias, nesse caso, os jornais, para construção e reconstrução da história, que através dos periódicos, podemos desvendar aspectos do social, do político e do econômico dentro de um período pré determinando para estudo, assim como seus agentes no processo de transformação social e sua participação para a construção da história elencamos ainda a imprensa abolicionista no Brasil e o papel da imprensa goiana no processo de abolição da escravidão em Goiás no fim do século XIX, sendo este ultimo o de nosso maior intento de pesquisa o qual nos debruçaremos em questionar quem eram os agentes por de traz da imprensa, como agiam e se esses agentes tinham algum outro interesse em particular com a abolição? Tendo como principal fonte e objeto de pesquisa o jornal A Tribuna Livre (1878 – 1884).
Desse modo, a reflexão proposta ainda está em fase de amadurecimento.
A Imprensa como Fonte de Pesquisa
Ao nos debruçar no uso da imprensa como fonte/objeto de análise utilizamos as assertivas de De Luca sobre tal questão:
A escolha de um jornal como