Arte e sociologia
O totalitarismo da razão instrumental surge com o período conhecido como Iluminismo, no século VXIII. O Iluminismo deixa de lado o tempo dos mitos, da magia, da religião, e impõe o tempo da ciência, da lógica e da razão. Assim, o totalitarismo da razão instrumental é o que caracteriza a modernidade. O totalitarismo da razão instrumental prega o culto ao trabalho, ao planejamento, a eficiência, o acúmulo de capital. Aqui, a burocracia impera (as leis mandam mais que as pessoas). O que importa nessa era do totalitarismo da razão instrumental é a racionalidade, a eficiência e a produtividade. O novo “Deus” é o mercado e o indivíduo é, fatalmente, produtor ou consumidor desse mercado.
2 - PORQUE O ILUMINISMO RECAI NO MITO?
Segundo a visão iluminista, a era do mito caracteriza-se pelo fato dos homens serem objetos dos deuses. No mito, os homens sentem medo dos Deuses, e, por isso, tornam-se objetos deles. Entretanto, no iluminismo, o homem se torna o sujeito do seu próprio destino. Ele se liberta. A racionalidade do homem o livra do medo que ele sentia dos Deuses. O iluminismo recai no mito porque no mito o homem não é tão objeto assim e no iluminismo não é tão sujeito como se pensava.
O homem não é tão objeto assim no mito pois, mesmo com medo, ele deseja ter o poder dos Deuses e é capaz de negociar com eles. Ocorre então a negociação entre dois sujeitos : deus e homem. O homem não é tão sujeito assim no iluminismo pois a racionalidade coisifica o homem. O homem tem que mostrar eficiência e produtividade para poder servir ao mercado. A razão instrumental transforma o homem num objeto do mercado. Como se falava que, no mito, o homem era o objeto dos Deuses, no iluminismo, ele também é objeto do Deus chamado mercado. Esse é o motivo pelo qual o iluminismo recai no mito.
3 - EQUAÇÃO FREUDIANA
Quando nascemos nos orientamos pelo Princípio do Prazer. A sociedade poda esse princípio impondo regras e leis