Arquitetura iluminação
São grandes paredes de vidro. Estas peles tem amplo uso nos edifícios comerciais envidraçados. Nestes prédios, alguns vidros podem ser janelas, aproveitando também para ventilação. O arquiteto Francisco Humberto Franck conta que gosta de usar as peles de vidro também em residências:
- Eu costumo usar um conceito de projeto de residência moderno, praticamente todo em vidro. Então, entra luminosidade praticamente o dia inteiro.
Mas como tudo na vida, o amplo uso do vidro tem suas vantagens e desvantagens. Durante o inverno, as peles de vidro tornam o ambiente em que estão instaladas uma estufa natural. Porém, no verão, exigem um ar-condicionado mais potente. Também deve haver o cuidado de escolher o vidro certo e em alguns casos construir brises (ver abaixo). Franck explica que é necessária uma proteção para que entre a claridade mas não o sol direto.
O vidro deve temperado ou laminado – proteções que filtram os raios solares e conferem maior resistência, filtram o calor, e ajudam a evitar danos aos móveis e estofados. Pode ser transparente, fumê, verde ou azul, e ainda os espelhados, que durante o dia conferem maior discrição, já que não permitem visibilidade de fora para dentro. Franck enfatiza que à noite qualquer vidro é transparente em ambos sentidos. Para resguardar a privacidade, cortinas ou persianas resolvem. O arquiteto revela sua preferência:
- Os vidros verdes dão um refinamento na casa, se bem aplicados valorizam mais o projeto da residência.
Brises
Brise-soleil, na tradução literal do francês seria quebra-sol, mas no Brasil é chamado apenas de brise. Este elemento é utilizado na parte exterior da construção e permite o controle da incidência de luz solar. Mais encontrado em forma de lâminas de alumínio, que podem ser móveis ou não, o brise pode ser também de ferro, madeira ou concreto. Além de ser um elemento moderno, conferir uma estética diferenciada, é importante para a climatização. Seu uso reduz a necessidade e