Argumentos e Contra-argumentos Bíblicos
Supondo que Jesus não existiu: Então quem foi o criador deste mito, qual o seu objetivo e como conseguiram atravessar a dois milênios e permanecem aí com a fatia de um terço da população mundial? Os pioneiros do Cristianismo submeteram-se a perseguições, humilhações, prisão e morte em nome de uma simples ideia criada e espalhada por alguém com o objetivo de ressaltar o mandamento de Deus: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo!”? E só?! Sim, até plausível pensar desta forma, que a ideia de Jesus pode ter sido criada dentro de uma comunidade carente da noção de amor e de igualdade (da ideia de que a riqueza material e o poder que domina o mundo passa longe da ideia de justiça). Tudo ideia, teoria, hipótese... Mas tamanho foi o boato acerca do Filho de Deus que este é notícia até hoje? Não o deveríamos ter esquecido, pela falta de provas? Se sim, tá aí a maior mentira da Humanidade!
Supondo que Jesus existiu: Um ministério geograficamente curto (menos de 400Km de diâmetro), o incêndio provocado por Nero, arruinando os arquivos da cidade de Roma em 66 d.C., a segunda destruição da cidade de Jerusalém em 70 d.C., 700 mil livros destruídos na Biblioteca de Alexandria, sem contar outras personalidade históricas que eram alvo de dúvidas quanto à sua existência (o rei da Babilônia, Nabucodonosor, que teve sua vida confirmada pela arqueologia apenas 2500 anos depois do seu reinado). O texto de Flávio Josefo já foi confirmado por estudos avançados de Papirologia e, sim, com poucas variáveis textuais, este parágrafo faz parte do original. O historiador judeu, inclusive, não era seguidor de Cristo – para ter de escrever as tais 200 páginas – e o colocou no contexto como “considerado o Messias”, veja bem. O historiador Tácito, descrevendo o incêndio de Roma, citou o nome de Cristo (ele não simpatizava com os cristãos, mas confirmava sua existência). “[...] chamados de cristãos. Tal nome vem de Cristo, que no principiado de Tibério, o procurador Pôncio