teologia
Qual deve ser a atitude em relação à guerra? Em relação ao ato de tirar a vida de outro ser humano em uma guerra, há basicamente três pontos de vista ou categorias. O primeiro ponto de vista é o ativismo. O segundo é o pacifismo. Por fim, o terceiro ponto de vista é o seletivismo.
1. Ativismo: é sempre certo participar de uma guerra
O ativismo sustenta que o cristão está devidamente obrigado a obedecer ao governo e a participar de todas as guerras para as quais for solicitado seu apoio. Dois tipos de argumentos diferentes a favor de seu posicionamento, ou seja, argumentos bíblicos e filosóficos (ou sociais).
2. O argumento bíblico: o governo humano é ordenado por Deus
As Escrituras parecem enfatizar esse ponto. O governo é de Deus. Seja no âmbito civil, seja no âmbito religioso, Deus é Deus de ordem, e não de caos.
A humanidade foi feita para dominar sobre a terra.
Em síntese, Deus estabeleceu o governo humano. Adão recebeu a autoridade para dominar sobre a terra. O governo humano tem sua origem em Deus por duas razões: a ordem procede de Deus, e a desordem precisa ser eliminada por Deus.
Ao longo do Antigo Testamento, há sempre a reiteração do princípio de que o governo é ordenado por Deus.
No que diz respeito aos governos das nações gentílicas “o Altíssimo tem domino sobre o reino dos homens e o dá a quem quer”.
O Novo Testamento confirma o posicionamento do Antigo Testamento de que Deus ordenou o governo humano. Jesus nos impeliu. ”Daí a César o que é de Cesar”.
Pedro é bastante claro: “Sujeitai-vos a toda a autoridade humana por causa do Senhor, seja ao rei, como soberano, seja aos governadores, como por ele enviados”.
A passagem mais extensa do Novo Testamento que trata da relação do cristão com o governo encontra-se em Romanos 13.1-7.
“Pois não é sem razão que eles trazem a espada”. Com seu domínio sobre a vida humana, o governo é “ordenado por Deus”, e qualquer um que resistir-lhe está resistindo a Deus. De acordo com a