Deus E O Mal De Gordon Clark
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Deus e o Mal, de Gordon Clark digg Com f requência os cristãos insistem não possuir todas as respostas. Contudo, quando o dizem, eles quase sempre se ref erem a algo explicado com clareza na Bíblia. Mas se a Bíblia aborda um tópico, não temos o direito de f alar como se ela não o f izesse. Embora seja verdade que ela não nos concede onisciência, a Bíblia contém mais respostas do que os cristãos costumam reconhecer.
Um exemplo primário é o chamado problema do mal. Embora várias tentativas tenham sido realizadas para diminuir a f orça do dilema, parece consenso geral entre os cristãos que essas tentativas não são inteiramente satisf atórias, e que o mal é de f ato um mistério, algo que não se pode entender ou explicar.
Mesmo os herdeiros da Ref orma, que se vangloriam da teologia mais bíblica e lógica, retrocedem choramingando paradoxos e contradições. Um teólogo proeminente chamou o pecado de “buraco negro” e abandonou a tentativa de explicá-lo.
Este recuo generalizado é inaceitável porque o problema do mal é apresentado como sendo o golpe f atal contra o cristianismo. Ele sugere que a natureza divina e a existência do mal sejam logicamente incompatíveis. A ameaça não pode ser subestimada, e o apelo ao mistério é equivalente à rendição. E após um ou dois, ou centenas de apelos ao mistério, como compelir os não cristãos a admitir que a f é cristã é eminente e obviamente racional?
Mesmo que ignoremos a percepção pública – isto é, mesmo que permitamos Deus ser blasf emado – a verdade é que ninguém pode verdadeiramente af irmar duas proposições incompatíveis de acordo com a lógica. A alegação de contradição apenas aparente é irrelevante, pois tão logo se perceba a contradição, não se pode af irmar as duas proposições. A natureza da contradição é tal que af irmar um de seus lados
equivale a negar o outro, de f orma que af irmá-los é também