ARGUMENTO CLUBE DA LUTA
Dentro da cabeça do narrador é mostrado, literalmente, como acontecem os impulsos elétricos no cérebro. O caminho desses impulsos é feito em quase toda sua extensão. Quando chega o limite entre o cérebro e o crânio surge os primeiros detalhes da pele de um rosto, na altura das sobrancelhas. Esse caminho de dentro para fora continua e vemos toda a superfície do nariz e depois a superfície de uma pistola, de sua ponta até a mira. Através dessa mira surge o rosto assustado de um homem, o narrador. Seus olhos arregalados e uma gota de suor evidenciam o seu medo e sua razão; a arma está enfiada dentro da sua boca. Em off, o narrador comenta que sempre lhe perguntaram se conhecia Tyler Durden. O homem que aponta a arma pergunta se deseja dizer algo. Faltam só três minutos antes de algum acontecimento, de acordo com o opressor. O narrador diz alguma coisa ininteligível, dada a dificuldade de se falar com algo dentro da boca. O dono da pistola, para facilitar a fala, retira a arma e, sem dificuldades, o narrador repete que não consegue pensar em nada para falar. Dando as costas para a vítima e através de comentários da mesma, concluímos que o opressor é Tyler Durden. Os dois estão num escritório praticamente vazio num andar alto de um prédio, à noite; o narrador, amarrado numa cadeira e Tyler em pé, observando a cidade através da janela.
Enquanto o narrador comenta sobre um Comitê de Demolição do Projeto de Destruição e o objetivo deste, viajamos do escritório para as fundações do prédio, onde no estacionamento do subsolo há explosivos dentro de um furgão. A viagem continua até outro prédio em outro quarteirão, onde há mais explosivos em seu subsolo. De acordo com o narrador, há em torno de 12 prédios prestes a explodir. De volta ao escritório, Tyler aguarda essa explosão; ele balbucia que faltam apenas 2,5 minutos para que ela aconteça. O narrador, nesses poucos minutos que antecedem o atentado, lembra-se que esses acontecimentos presentes têm relação com uma