Aquisição da linguagem e concepções de ensino
O mundo globalizado, dominado pelo uso intensivo das novas tecnologias da informação e da comunicação e pelas mudanças na economia (trans-nacional), exige a atualização contínua na busca de soluções locais para as necessidades da população. Neste tempo, espaço e cultura definidos, as pessoas precisam saber: onde localizar informações e principalmente como saber usar as diversas fontes de informações.
Quem lê, amplia seus horizontes e conseqüentemente está mais aberto para todas as artes e ciências, pode-se dizer que a pessoa é cidadã do mundo e precisa capacitar-se para obter autonomia cultural e intelectual. E a leitura é uma janela no tempo e no espaço, pois amplia horizontes e possibilita o fortalecimento de idéias e ações.
Uma pessoa que tem o habito e o domínio da leitura, é sem duvida, mais consciente de seus direitos e deveres, possuindo assim, capacidade de argumentação em favor dos seus interesses.
Para que se possa integrar de pleno direito a condução, a produção e a transformação da sociedade de que faz parte, todo cidadão deve dominar a língua padrão.
A criança ao chegar na escola já tem o domínio da sua variedade linguística, que muitas vezes é estigmatizada pela sociedade. Cabe à escola então, oferecer a possibilidade de inserção dessa criança nos outros contextos sociais, como o educacional, e o do futuro mercado de trabalho , como lhe é de direito, sem no entanto, colocá-lo numa posição de inferioridade pela variedade linguística que usa .
Essa possibilidade só se concretizará através da leitura e da escrita.
Nos ambientes de acesso e uso da informação é necessário promover e fortalecer o processo da leitura, reflexão e debate. As ações leitoras precisam acontecer em espaços educacionais, desde o ambiente familiar aos ambientes de ensino fundamental e também no ensino profissionalizante, indiferente se para crianças, jovens, adultos e idosos. Porém as ações de leitura