Aprendizagem e desenvolvimento
Neste contexto nós enquanto estudante de pedagogia e de acordo com a aprendizagem de Vygostsky usaria a técnica do desenvolvimento proximal, que se relaciona com a diferença entre o que a criança consegue realizar sozinha e aquilo que, embora não consiga realizar sozinha é capaz de aprender e fazer com ajuda de uma pessoa mais experiente.
O sujeito é compreendido neste trabalho como construído e constituinte do contexto social, e a música como uma linguagem reflexivo afetiva, capaz de construir sentidos coletivos e singulares. Entendemos como reflexiva toda atividade humana que objetiva predominantemente uma racionalidade; e, como afetivas as objetivações que, embora mediada por uma racionalidade, contemplam sobremaneira emoções e sentimentos. A partir dos trabalhos de Sartre e Vygoswtsky, compreendemos que nos processos de criação musical os sujeitos unificam dialeticamente a aprendizagem dos conhecimentos técnicos, numa afetiva, a qual implica em relações entre percepção, imaginação, sentimentos e emoções.
O músico, no processo criativo, transforma os sons numa objetividade subjetivada, como negação dialética do determinismo de um contexto, já que nela deixa, necessariamente, a marca de sua subjetividade. O processo de criação musical deve ser compreendido sempre como um produto histórico-social, completamente inserido no contexto no qual se dá.
O papel da escola e do professor ganha relevância, tornando-se essencial para a constituição do ser psicológico adulto daqueles indivíduos que vivem em sociedades escolarizadas. Na escola, os professores, sujeitos mais experientes e capazes, poderão promover avanços que não ocorriam espontaneamente no desenvolvimento de seus alunos.
O professor deve conhecer o nível de desenvolvimento das crianças e ter em vista os objetivos pedagógicos almejados para a turma, por meio do direcionamento de sua atuação para os estágios de desenvolvimento ainda incorporados por elas, mas que estão em processo