Aprendizagem ao longo da vida
A evolução económica sentida no último século e as consequentes mudanças sócio-culturais determinaram a definição e a implementação de novas politicas europeias.
As Instituições Comunitárias desempenharam um papel fundamental neste processo quando lançaram a Estratégia Europeia de Emprego no âmbito do Conselho Europeu do Luxemburgo em 1997.
Enquanto os experts da economia se ocupavam a debater os ritmos conjunturais e estruturais da sociedade, animados pelo fenómeno das empresas da nova economia, a nova geração política europeia procurou dar respostas aos fenómenos sociais que condicionavam a vida das empresas e dos cidadãos.
Elencaram-se então os pilares da estratégia europeia do emprego tendo sido vulgarizados os conceitos de empregabilidade, espírito empresarial, adaptabilidade e igualdade de oportunidades.
As práticas subjacentes a esta nova estratégia conduziram por sua vez a novas expressões que são hoje modeladoras das políticas sectoriais de qualquer Estado. O conceito de aprendizagem ao longo da vida surgiu por esses dias e foi definido pela Comissão como “toda e qualquer actividade de aprendizagem, com um objectivo, empreendida numa base contínua e visando melhorar conhecimentos, aptidões e competências”, encontrando-se esta definição no Memorando sobre a Aprendizagem ao Longo da Vida elaborado pelos Serviços da
Comissão Europeia enquanto documento de trabalho em 2000.
A agenda politica e económica tomou novas formas e prioridades na mesma medida em que estes conceitos se transformaram em práticas gradualmente introduzidas nas empresas, nas instituições públicas, na concertação social entre os parceiros económicos, nas instituições de ensino, etc. Educação, empregabilidade e cidadania activa começaram a ser palavras ouvidas em qualquer empresa ou fórum de discussão na mesma altura em