Aprender a ensinar, ensinar a aprender
Introdução
A área educacional de qualquer país deveria ser tratada de forma estratégica com investimentos prioritários, ações objetivas e reavaliações de rumo permanentes.
Mesmo havendo abundância de recursos naturais e riquezas de toda a ordem, com baixa qualificação da mão de obra, falta de pesquisa científica e
ausência de
pensamento crítico de sua população, qualquer nação será uma nau sem destino, mero depósito de produtos primários de baixo valor agregado, objeto de manipulação nos mercados de “commodities”, a mercê de tempestades e destruição.
Países com parcos recursos naturais se aperceberam disso e, priorizando a educação de seus povos, conquistaram posições privilegiadas no mundo globalizado. O Brasil, eternamente “deitado em berço esplêndido”, ainda não acordou para essa necessidade. As políticas públicas voltadas para a área da educação mostram-se inócuas, pois, estão a mercê de interesses discutíveis, para não dizer escusos, com o objetivo de perpetuar no comando da nação uma elite atrasada que encena, de tempos em tempos, uma cosmética alternância de comando, onde apenas os nomes dos atores são diferentes,...o script e as ações continuam as mesmas.
Diante de um quadro com essas sombrias cores, e com a crescente perplexidade da população mais esclarecida, diga-se de passagem, ano após ano diminuída, são oferecidas soluções superficiais de última hora, que têm caráter paliativo, sem a preocupação com qualidade estrutural do ensino, mas na verdade, com intuito de apresentar para organismos internacionais, números que favoreçam a obtenção de financiamentos que, sabemos, não serão aplicados com responsabilidade nos fins propostos. Assumindo a ponta do iceberg, o “Judas a ser malhado” é o professor que, ao não receber o reconhecimento financeiro mínimo que lhe permita viver com dignidade e reciclar-se profissionalmente, não corresponde à expectativa de educador que hoje,