Apostila Lamina ao de tiras a quente
1.1 – Histórico
Os primórdios da laminação são bastante antigos. A mais evidente prova que se tem é a ilustração de um laminador, em uma gravura de Leonado Da Vinci por volta de 1945 . Este laminador destinava-se a laminação à frio de barras chatas de ouro ou prata. A primeira tentativa de laminar-se continuamente uma chapa de aço, realizou-se em 1892 na Rudolphshutte em Teplitz na Bohemita, onde umas chapas de 18 mm de comprimento, 1270 mm de largura e
2,0 mm de espessura foram produzidas. Em 1907 foi suspensa a operação devido a dificuldades com os motores e os contoles elétricos.
Igualmente as primeiras experiências americanas de 1902 a 1903 pela American Sheet and Tin Plate em Pittsburg, tiveram resultados infrutíferos pelos mesmos motivos. Somente em 1926 começaram a funcionar as primeiras instalações contínuas coroadas de êxito na Columbia Steel company em Butler, Pennsylvania e na American Rolling Mill em Ashland, Kentucky . Desde então o número de laminadores à quente tem se multiplicado em todo mundo.
Antes do desenvolvimento da produção pelo processo contínuo, o sistema de laminação adotado consistia em reduzir o lingote até em barras chatas finas (platinas) de espessura entre 10 e 30 mm e na largura entre 200 e
300 mm . A laminação à quente de chapas de aço data de 1728 quando o major Hanhury em Pontypool, na Inglaterra utilizou laminadores duo, laminando platina de 200 mm . Na laminação no começo deste século, as barras eram cortadas em comprimento que correspondiam a largura da chapa acabada, aquecida num forno de soleira fixa, após corrigidos os defeitos. Dotado de empurrador num conjunto de três laminadores e a temperatura de aquecimento era de ordem de 800 a 900 ºC .
1.2 – Definição de Laminação
Por definição a laminação é um processo de conformação no qual o material é forçado a passar entre dois cilindros, girando em sentidos opostos, com praticamente a mesma velocidade superficial e espaçados entre si a uma distância menor que