Aonde Come A A Corrup O
Em cidades do interior, até mesmos as mais “evoluídas”, os mercados de bairro não são informatizados, ainda se utiliza calculadoras para fazer as contas e o diálogo para dizer quanto deu.
Certo dia, fui buscar um pacote de café em um comercial próximo a minha casa, ao averiguar a marca que procurava percebi que o valor, deixando claro que são utilizados aqueles adesivos que cola na embalagem e escreve com caneta mesmo o preço do produto, que estava diferente o valor, era a mesma marca, mesmo peso, um pacote estava R$ 2,60 e o outro R$ 2,65 mesmo sendo uma quantia “desprezível” são cinco centavos, olhei bem para aqueles pacotes e me veio à mente a seguinte hipótese, que popularmente é frequente:
“Poderia pegar o pacote em que está o menor valor, passar no caixa, pagar R$ 0,05 a menos, a atendente mesmo nem perceberia, porque não é computadorizado pelo código de barras”.
Porém eu achei injusto deixar passar de despercebida em uma situação como essa, e mesmo que o valor estivesse incorreto e o erro fosse de quem fez a marcação, eu, sabendo que teria o direito de levar pelo valor correspondente à marcação, poderia simplesmente ignorar o fato e comprar o pacote de café mais barato, mas peguei uma embalagem referente a cada valor, levei no caixa e fiz a seguinte pergunta a moça que estava no atendimento:
- Moça a senhora pode me dizer qual o valor certo desse café? Pois, esses produtos estão com o preço diferente. Ela respondeu:
- O valor certo a ser vendido é R$ 2,65. Pode verificar para mim se tem mais pacotes no valor de R$ 2,60?
Eu fui verificar, ao todo tinha duas unidades com o valor R$ 2,60 e mais umas treze unidades com o valor R$ 2,65. Levei os dois pacotes que estavam com o preço errado, paguei preço certo de R$ 2,65 e fiz o que achei justo e digno.
Provavelmente já havia sido vendido vários produtos com o preço errado, pois quem poderia errar dois pacotes poderia errar também mais unidades, que naquele momento já foram vendidas, não