análise texto Le Goff
Centro de Ciências Humanas e da Educação – FAED
Departamento de História – DH
Acadêmica: Íris Palo
Professora: Viviane T. Borges
Disciplina: Iniciação à Pesquisa Histórica Semestre: 2013/1
RESENHA CRÍTICA DO TEXTO HISTORIA E MEMORIA, JACQUES LE GOFF
Le Goff é, juntamente a March Block, é um dos repercusores da escola de annales, com origem no século XX na França, que rompia com o ideal metódico da historia dos grandes feitos e dos documentos oficiais, o positivismo. Iam além da visão positivista, quebram o conceito de que história seria a narrativa cronológica dos acontecimentos, e estudam civilizações e suas organizações e pensamentos. “[...] atentar-se as durações históricas – sejam de curta, média ou longa duração. Também, os silêncios da história, ou seja, a leitura/pesquisa realizada nas entrelinhas, de maneira crítica ou epistemologicamente histórica.” (MIRANDA, Gisèle, em comentário critico sobre a obra de Le Goff analisada) Neste capítulo, Le Goff aborda a questão de monumento e documento, quebrando a ideia de que apenas documentos escritos seriam fonte de informação histórica, como se pensava no século XIX. “A memória coletiva e a sua forma científica, a história, aplicam-se a dois tipos de materiais: os documentos e os monumentos” (LE GOFF, Jacques, p. 525). Para ele, os documentos seriam o que o pesquisador considera relevante arquivar, e os monumentos à herança do passado propriamente dita, uma vez que pode ser uma obra arquitetônica, escultura, arte rupestre, “o monumento tem como características ligar-se ao poder de perpetuação, voluntária ou involuntária, das sociedades históricas [...] e o reenviar a testemunhos que só numa parcela mínima são testemunhos escritos.” (LE GOFF, Jacques, p. 526). Avalia ainda que para o historiador positivista, o que vale como documento é um texto, apenas, como aponta Fustel de Colanges “o melhor