Idade Média

INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo analisar duas visões de tempo distintas, Jacques Le Goff e Leonardo Duarte Rust. Leonardo Duarte Rust analisou e escreveu um artigo onde critica alguns pontos da visão de Le Goff sobre a visão do tempo na Idade Média.
Um dos principais medievalistas Jaques Le Goff traz uma analise historiográfica de como os medievais pensavam o tempo, ele contribuiu para tornar mais claro que o modo de pensar o tempo, que é uma interação humana, e que pode haver numa mesma civilização diferentes tempos.
Leandro Duarte Rust em seu artigo procura analisar a visão que Jacques Le Goff tem sobre o tempo, criticando alguns pontos, onde ele coloca questões para que possamos reavaliar melhor essa concepção de tempo de Le Goff.
Com isso iremos analisar o livro didático, História por eixos temáticos, procuramos entender e confrontar as opiniões de Rust com o que é passado para os alunos do ensino fundamental, sobre as representações do tempo na Idade Média, entendendo assim como podemos trabalhar esse tema tão rico da História: O tempo.

O tempo é algo que desde seus primórdios tem sido pensado pela humanidade como algo central a vida em sociedade, pois é através do tempo que nós construímos tudo que é necessário a vida. O homem sempre esteve à mercê do tempo, desde o nascimento até a morte. Com os homens medievais não era diferente, o tempo representava tudo, a hora de guerrear, de plantar e principalmente orar.
E é sobre este aspecto importante da vida medieval que Jacques Le Goff constrói seus estudos. Para Le Goff havia na Idade Média duas concepções de tempo que lutavam entre si: o tempo sacramental concebido por teólogos e filósofos cristãos - o tempo da igreja - e de outro lado, o tempo pragmático manipulado pelos mercadores – o tempo do mercador.
O tempo da igreja vinha coberto se simbologia e tinha como pilar o sobrenatural, um tempo que tem seu inicio no ato da criação, que seguia inevitavelmente