Análise psicológica do filme "Um estranho no ninho"
Reflexão do Filme “Um Estranho no Ninho”
Vemos nesse filme o paciente McMurphy, que ingressa em um hospital psiquiátrico americano. Nesse hospital, como programa “terapêutico”, há a terapia em grupo (não dirigida por um psicólogo), basicamente liderada pela enfermeira Ratched. O grupo terapêutico, além de ser dependente de suas limitações psicológicas ainda sofre extrema repressão da enfermeira, quando todos os seus atos para com os pacientes são autoritários e arbitrários. Elas expressa fielmente o papel do líder de grupo autocrático, onde seu desejo é sempre feito e a lei e seus companheiros são inferiores na hierarquia e não têm direito à palavra. Como todo líder autoritário, Ratched nunca dá a oportunidade para os pacientes terem um mínimo de liberdade a mais, não os deixando falar quando querem, não propondo novas atividades e sequer alterando o esquema de rotina. Isso os prende em um círculo vicioso causando extrema dependência dos pacientes com o líder do grupo. Assim, o grupo apresenta resultado aparentemente aceitável (de acordo com os critérios de Ratched), mas este estava na realidade limitado pela liderança que não se importava com o bem estar do grupo e sequer queria saber sobre seu espírito de grupo, essa enfermeira era alguém que não conseguia se colocar no lugar de nenhum dos integrantes. Quando McMurphy chega ao hospício, se mostra o líder que todos queriam ter, alguém que os escuta, que tem seus próprios objetivos, mas visa também o bem comunitário, não se limita a dar ordens e nem a subjugar, mas se importa em perguntar o que seria mais interessante para o grupo como um todo. Evidentemente, em certas horas, McMurphy coloca seus objetivos pessoais como estando em primeiro lugar, mas mesmo assim não deixa de se preocupar com o bem estar de seus companheiros (o grupo). No fim vemos o resultado do tipo de liderança autocrática, quando