Durkheim Crise da moralidade
Durkheim se apoia em Jean-Marie Guyau para apresentar a moralidade junto com a psicologia. Apesar de Durkheim não concordar com o estilo de Guyau, dizia que ele era muito pessoal, devendo ser mais sociológico. Só que Durkheim não dá o credito necessário para a teoria de Guyau.
Durkheim parte da corrente da psicologia: o imaginário da sugestão. Guyau explica que os instintos das crianças são flexíveis, educáveis, como uma tabula rasa que se vê obrigada a começar do zero.
Guyau propõe então, uma saída para o problema da hereditariedade, pois o educador pode edificar sobre as tendencias das crianças.
Sugestionabilidade e habituação são duas predisposições que ajudam o educador a implantar a moral dentro da criança. A sugestão hipnótica é o processo que Durkheim usa para explicar o imaginário da sugestão. Com a criança encontra-se num estado de passividade como um hipnotizado, a mente se esvazia, sua vontade é primitiva, está sujeita a obedecer e imitar o educador.
E o poder do educador sobre o educando como uma autoridade, em tom de ordem, é como o modelo do mestre e escravo. O educador é objeto a ser amado, obedecido e os desejos do educando paralisados.
Finalizando, o educador não é impotente perante os desvios da moralidade/ normalidade, pois tem o apoio da psicologia nas correntes de Guyau. Casos que houveram mudanças no psicológico e comportamento, são as histéricas de Selpêtriere e de Nancy.