Adoção de crianças na fase escolar
1.0 Introdução............................................................................................................3
2.0 Relação Parental..................................................................................................4
3.0 Relação social e desenvolvimento emocional..................................................5
4.0 Considerações finais...........................................................................................8
5.0 Referencias...........................................................................................................9
1.0 Introdução A ênfase na qualidade essencial das relações iniciais entre a criança e seus pais deu margem à crença de que crianças abandonadas e/ou vítimas de maus-tratos seriam “problemáticas” e, portanto, não adotáveis tardiamente. Em 1953, Winnicott (1997, p. 117), defendendo a adoção nos primeiros dias ou semanas de um bebê, afirma que: os problemas aqui se relacionam muito à psicologia da criança que sofreu privações, e quando a história inicial não foi suficientemente boa em relação à estabilidade ambiental, a mãe adotiva não está adotando uma criança, mas um caso, e ao se tornar mãe, ela passa a ser a terapeuta de uma criança carente. Winnicott da ênfase à construção de laços precoces entre a mãe e o seu bebê, visto que é nessa relação que tem início a construção subjetiva desse bebê; uma relação permeada pela musicalidade da voz materna, por seu olhar de antecipação de um sujeito, por seu contato táctil, que propicia uma sustentação física e psíquica ao bebê, e por sua capacidade de interpretar seus apelos.
2.0 Relação Parental Como pontuado na introdução, a subjetividade da criança será traçada na interação com a mãe, enquanto feto, a criança se adéqua ao ritmo materno e após o nascimento no caso de adoção esse ritmo tem que ser reconstruído já que a criança não tem mais a