Análise do filme o nome da rosa
O filme é baseado no romance do autor Umberto Eco, no qual foi lançado no ano de 1980. O filme relata duas realidades opostas, a religião e a ciência. No decorrer do filme são apresentados fatos históricos, que nos leva á escuridão e o lado oculto da igreja católica.
A história acontece em um mosteiro no norte da Itália em 1837 e aborda uma série de assassinatos de monges, na qual os mesmos suspeitam que haja uma força sobrenatural, causada pelo demônio. Na mesma época, não existia a ideia de assassinos, loucos, psicopatas, eles acreditavam que as pessoas eram possuídas pelo demônio.
O personagem principal, William (um monge franciscano), era um homem humanista e acreditava que não havia influência de forças ocultas, e que eram monges que cometiam os crimes.
Logo, no início do filme, em uma cena em que Willliam e Adso (um noviço aprendiz) estão investigando a morte de uns dos monges, Adso questiona William: “Ele pulou? Quer dizer, se suicidou?” E William responde: “Sim! Por que alguém subiria lá, no alto daquela torre no meio de um temporal? Não seria para admirar a paisagem”. Nesse diálogo do filme podemos fazer uma comparação entre a experiência medieval e o modernismo, em que Willian mesmo sendo um homem com princípios medievais, já possuía pensamentos modernistas.
Em outros momentos do filme, nos fica evidente a natureza aristotélica do monge franciscano William, onde se mostra um ser que valoriza a racionalidade humana, usando os princípios lógicos propostos por Aristóteles. Em algumas passagens do filme podemos comprovar isso: “Não devemos nos deixar influenciar por boatos irracionais sobre o Anticristo” (William dialogando com Adso). Em outro momento, Adso se refere a William: “O mestre se fiava em Aristóteles, nos filósofos gregos e em sua notável inteligência lógica”. Nesse momento do filme, podemos ver também como o monge William (mesmo sendo um homem medieval) pensava como um homem moderno, em uma época em que