Análise do Filme O NOME DA ROSA
JAMILE FERNANDES DA SILVA
ANÁLISE DO FILME
O NOME DA ROSA
Salvador
2014.1
O Nome da Rosa
O filme ocorre no final do ano de 1327, num remoto e obscuro mosteiro no Norte da Itália, em que William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso of Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha.
O filme retrata sobre estranhas mortes que começam a ocorrer nesse mosteiro durante a idade média, onde as vítimas aparecem sempre com os dedos e a língua roxos. O mosteiro guarda uma imensa biblioteca, onde poucos monges tem acesso às publicações sacras e profanas. Daí, a chegada de William, incumbido de investigar os casos, irá mostrar o verdadeiro motivo dos crimes, resultando na instalação do tribunal da santa inquisição, na qual era decidida, de maneira arbitrária, o destino de muitos que supostamente estavam mancomunados com o diabo, a representação do mal.
Os membros do clero, a serviço de Deus, cumpriam um rigoroso regime de obediência e disciplina. E para manter-se soberana nos assuntos espirituais, a Igreja criou a Inquisição, onde aqueles que questionavam as práticas instituídas pelos dogmas e que interpretavam os ensinamentos cristãos diferentemente da maneira como ela pregava, passavam a ser chamados de hereges, cujas punições variavam entre penitências, apedrejamentos ou até mesmo morte na fogueira.
Naquela época, o cristianismo era a crença religiosa predominante e a vida na sociedade era determinada pelos ensinamentos e pela ação da Igreja Católica, sendo a mais importante instituição social da Idade Média. Os poucos livros cristãos que restavam eram conservados nas escassas bibliotecas das igrejas. Nelas, os monges copistas se encarregavam de reproduzir os livros à mão, dessa forma, os integrantes da igreja eram os únicos capazes de lidar com o saber escrito, geralmente transcrito em latim. Através das investigações feitas no mosteiro, William e o noviço Adso descobrem que os monges