Análise do filme O Nome da Rosa

FACULDADE SÃO BENTO DA BAHIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA – 1O. SEMESTRE
DISCIPLINA EPISTEMOLOGIA
PROFESSORA MARILDA CASTELAR

QUESTIONÁRIO SOBRE O FILME “O NOME DA ROSA”

ANDRE LUIS VASCONCELLOS DE MELLO

Salvador
2015
Questões para análise do vídeo "O nome da Rosa", na perspectiva da História da Psicologia

1. Que aspectos te chamaram mais atenção nesta história “O Nome da Rosa”?
R.: A parte que mais me chamou atenção foi o retrato de uma época em que a Igreja, que deveria servir, era, na verdade, senhora do povo. Enquanto os monges viviam uma vida tranquila e farta, os camponeses ao redor tinham a obrigação de dar à Igreja o pouco que possuíam, chegando ao ponto de alimentarem-se dos restos descartados pelo convento.
No que tange às personagens e seu comportamento, também me chamou atenção o raciocínio analítico da personagem principal, em oposição ao dogmatismo da Igreja de então, beirando mesmo o misticismo. Em minha mente, pude traçar um paralelo entre as pressões sofridas pelo frei Guilherme e os primeiros filósofos gregos, que inicialmente propuseram a quebra do pensamento mítico de então.

Considerando este filme e os textos indicados para a leitura, responda:
2. Como a história se cruzou com a ficção neste filme?
R.: Segundo o narrador, a história se passa em 1327 d.C., no norte da Itália. Nesse período, o feudalismo era o sistema vigente e, como a Igreja detinha um terço de todas as terras do mundo católico, ela era o maior senhor feudal de todos, fato que é mostrado no filme quando exibe filas de camponeses entregando seus “tributos” da mesma maneira que um vassalo pagaria ao senhor pelo uso da terra.
“(...) nos primórdios da nossa história eram poucos os elementos de uma sociedade que podiam gozar de liberdade para se reconhecerem como seres moralmente autônomos, capazes de iniciativas, dotados de sentimentos e desejos próprios.“ (FIGUEIREDO, 1997, p.3). O filme também retrata este estado de subserviência