Anomalias No Desenvolvimento
Malformações genéticas: algumas malformações resultam de alteração do código genético e, portanto, podem ser transmitidas aos descendentes do individuo.
Malformações letais: algumas malformações não permitem a sobrevivência do embrião, que morre e é reabsorvido pelo útero. Outras permitem a sobrevivência do individuo apenas no útero ou por pouco tempo após seu nascimento. Por não ser transmitida a descendência, não tem importância econômica.
Malformações não letais: são mais importantes porque a deformação pode ser transmitida a descendência e, por isso, são mais comuns que as malformações letais.
Malformações Congênitas Adquiridas: resultam de causas externas. Por não alterarem o código genético do individuo, não são hereditárias. Algumas causas dessas alterações são conhecidas:
Pressão anormal sobre feto.
Deficiências nutricionais.
Distúrbios circulatórios.
Infecções bacterianas e virais.
Separação parcial dos envoltórios fetais, causando desnutrição ou má oxigenação.
Produtos químicos ou princípios ativos de certas plantas, como Veratrum californicum, que produzem graves deformações em ovelhas.
2. Classificação das Malformações:
Existem dois grandes grupos: os monstros, que são os indivíduos profundamente modificados, e as hemiterias, que são as deformações não muito graves.
2.1. Monstros: são indivíduos profundamente modificados ou grotescos. Podem ser únicos ou duplos. Os monstros duplos são produtos de gestação gemelar e podem apresentar-se separados ou unidos.
Monstros Separados: geralmente apenas um dos gêmeos é monstro. Este costuma ser menor, seus órgãos internos são malformados ou inexistentes e, por não ter coração, sua circulação é garantida pelo gêmeo normal.