Análise do filme Um estranho no ninho
O filme conta a história de Randall Mc Murphy, um preso que finge ser louco para ser transferido a um sanatório, lugar que pensou ser mais fácil viver. Imaginou que ao se fazer passar por doente mental teria sua liberdade alcançada.
Ao entrar no sanatório Mac observa a rotina monótona a qual os pacientes eram submetidos e, como não se adapta a ela tenta mudá-la. Ao fazer isto é reprimido pelos dirigentes, médicos e enfermeiros do local. Sua insanidade foi contestada várias vezes, mas como era de seu interesse ele fazia se passar por “louco”.
Com o passar do tempo os outros pacientes foram encontrando em Mac aquilo o que gostariam de ser, mas não podiam devido á organização da clínica.
As punições eram feitas através de agressões como choques elétricos, o uso de drogas, lobotomia e visavam assustar os outros pacientes para evitar que fizessem o mesmo.
Uma das partes marcante é quando a enfermeira chefe descobre que Mc Murphy levou duas mulheres para dentro da enfermaria, ela ameaça contar para a mãe de um jovem paciente Billy, que se suicida. Ele com muita raiva tenta estrangular a enfermeira, que tendo o sistema em suas mãos, convence os médicos a entrarem com uma intervenção cirúrgica para conte-lo. Mac é lobotizado, retorna para a enfermaria onde é aliviado do sofrimento pelo amigo índio que o mata sufocado para não vê-lo vegetando e foge da clínica.
Uma doença só é considerada doença se a sociedade onde ela está inserida a considerar como tal.
Normas e regras são meios coercitivos que existem para “controlar” o indivíduo. Para fazer parte da vida em sociedade deve o indivíduo obedecer a essas regras, normas e leis. São vários os meios coercitivos (norma-regra e lei) cada uma com sua punição específica e a última delas é a violência, ou seja, quando o indivíduo desobedece as primeiras será “conduzido” ao meio (ressocializado) por esta.
Com o filme “Um Estranho no Ninho” percebemos tais situações