Análise crítica do filme Um Estranho no Ninho
A teoria psiquiátrica se fundamenta sobre o conceito de normal e anormal. Conceito este extremamente relativo, gerando então uma grande complicação.
A questão da normalidade ou anormalidade, revela o poder que tem a ciência de a partir do diagnóstico fornecido por um especialista, formular o destino do individuo rotulado como “Louco”. Mas esse poder atribuído á ciência e aos profissionais tem sido bastante questionado na medida em que se baseia num conjunto de conhecimentos bastante polêmicos, confusos e incompletos, surge então, uma grande oposição a essas abordagens tradicionais da doença mental, que questionam os conceitos de normalidades implícitos na teoria e principalmente, nas formas de tratamento da loucura.
Nessa linha nasce a antipsiquiatria, movimento que se opõe ao psicodiagnóstico e a psicoterapia que são as escolas predominantes. Este novo movimento nasceu na década de 1960 e levou o aparecimento de novas teorias sobre as causas e os tratamentos das doenças mentais. A antipsiquiatria vem contrapor todos os fatores existentes na psiquiatria e tem como intenção mudar este tratamento do louco, mudar como ele é caracterizado, como ele é visto, mudar a relação entre paciente e médico, questionando assim este “poder” que é dado ao médico.
Diante da psiquiatria e antipsiquiatria existe um constante questionamento bastante complicado: Normal ou patológico?
Os significados de liberdades, os diferentes na visão subjetiva e objetiva. Quando pensamos em liberdade imaginamos uma situação onde tudo o que queremos conseguimos, imaginamos uma sociedade sem regras, sem domínios. Entretanto a liberdade real - social - nada tem em relação a esta liberdade subjetiva e relaciona-se com o que pensarmos ser o seu oposto, a causalidade. "Liberdade não aquilo que não tem causa, ou seja, um indivíduo livre dentro das vias das regras já