análise do artigo memória e história
A produção individual de textos é parte integrante do processo de formação do graduando em alguma área do conhecimento específica ou não. Saber interpretar textos e fazer análises críticas mostra a capacidade de compreensão e visão pessoal do discente bem como lhe possibilita expor sua opinião sobre determinado tema. Valorizar uma interpretação múltipla dos processos históricos contribui para que professores e alunos se percebam como partícipes do processo ensino-aprendizagem. Ao apresentar a história como um processo de conhecimento inacabado, o autor do livro didático convida o professor a participar desse ato responsável de criação. Cabe a ele selecionar os temas com os quais irá trabalhar durante o seu curso e dialogar com os alunos, valorizando os conhecimentos prévios e suas hipóteses sobre os processos históricos estudados, que devem ser entendidos em seus próprios contextos, sendo interpretados a partir de múltiplos olhares. E é com essa visão que Fabiana Rodrigues Almeida disserta no texto “Memória e história em livros didáticos de História: o PLD em perspectiva”. O texto aborda os conceitos de memória e história como componentes pertinentes ao ensino da disciplina História e suas abordagens nos livros didáticos a partir das interpretações dos autores. ALMEIDA (2012) diz: Ainda que a obra [...] apresente uma proposta clara de distinção de tais campos conceituais e os debates contemporâneos acerca dos usos e abusos do passado tenham trazidos contribuições importantes para se pensar nos abusos da memória, quando pensamos o ensino de história verifica-se ainda, uma tendência de subdimensionamento de tal reflexão. Quando muito, fortalece-se a idéia de uma potencialidade crítica do conhecimento histórico em seus procedimentos e métodos como âncora sobre a qual se deve processar esse ensino, subdimensionando-se o sentido das operações da memória. (ALMEIDA, 2012, p. 265). A autora