um teto todo seu
Este artigo é uma análise sobre os ex- escravos do Recôncavo Baiano após abolição, especialmente nas cidades de Cachoeira e são Félix.
O fim do cativeiro obrigou a população negra a buscar novas alternativas para sobreviverem. Os ex- escravos se viam agora libertos, porém, não tinham direitos políticos, sociais ou culturais. Especialmente neste período que marca o início da República no Brasil a sociedade permanecia dividida hierárquica e racialmente. Por esta razão, eram constantes os apelos pela ampliação do policiamento viviam submetidos a imposições que visavam a restringir sua liberdade, com vigilância policial intensa. “O número de praças existentes no estado era inferior àquele que a província da Bahia necessitava para atender à demanda da Capital e do Recôncavo no momento seguinte à Abolição. (p 7)
As fontes utilizadas para a realização deste trabalho, foram documentos manuscritos e impressos como processos- crimes, inventários, certidões de óbitos e nascimento, inquéritos policiais e demais fontes que apesar de ser uma forma de aproximação do cotidiano daqueles indivíduos, não são capazes de fazer reviver aquelas histórias conforme aconteceram. É esse momento que “constituiu-se em uma atraente tática narrativa, pois á medida que os nomes se deparam, histórias podem emergir da escuridão e serem recriadas”(p 10)
ANPUH – XXV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – Fortaleza, 2009.
A difícil viagem: do navio negreiro à cidadania.
Quintino de Lacerda e as possibilidades de integração dos ex- escravos no Brasil oitocentista. Matheus Serva Pereira
Este artigo tem o objetivo de ampliar o leque a respeito das discussões acerca das relações entre identidade racial, escravidão, trabalho livre e cidadania. Temos aqui a reconstrução da trajetória de Quintino de Lacerda, nasceu na década de 1830, em santos, este se destacou