Análise da paisagem com SIG
Análise da paisagem com SIG. Um estudo de caso na Bacia do Rio Cuiabá – Petrópolis
A evolução dos Sistemas de Informações Geográficas possibilitou sua crescente utilização como ferramenta de auxílio à análise espacial, tornando possível avaliar cenários geográficos com rapidez e conseqüentemente tornar mais ágil as tomadas de decisão tanto em nível governamental como no gerenciamento de uma empresa. Assim, neste trabalho, apresentam-se algumas características da associação destas técnicas e alguns exemplos de aplicação das mesmas.
A coleta de informações relacionadas com o espaço geográfico, como, por exemplo, a distribuição territorial de recursos minerais, propriedades, animais e vegetação, sempre foram uma parte importante das atividades das sociedades organizadas e suas organizações científicas. Até recentemente, no entanto, isto era feito apenas em mapas e documentos em papel. Sendo assim, as informações eram geralmente de fácil acesso e manipulação, mas dificultavam uma análise que combinasse diversos mapas e dados. O desenvolvimento da tecnologia de computadores e de ferramentas matemáticas para análise espacial, que ocorreu na segunda metade do século XX, abriu possibilidades diversas, entre elas a habilidade de armazenar, recuperar e combinar os dados disponíveis sobre um território.
Segundo SCHMIDT et al., (2003) tem havido um grande desenvolvimento de novas técnicas para o estudo de dados observados ao longo de uma região geográfica, como, por exemplo, o número de casos de doenças respiratórias numa cidade, a modelagem de poluentes do ar num grande centro urbano, etc. Também do ponto de vista geográfico, podemos observar o avanço de diversas técnicas, assim como os Sistemas de Informação Geográficos (SIG) que têm facilitado a visualização e armazenamento de informações relevantes, por ser um sistema automático que codifica, gerencia e analisa dados espaciais.
Assim, considerando a importância dos dados geográficos e da necessidade