Trabalho Métodos e medidas de mapeamento
Aqui se impõe o desafio a Cartografia: como acompanhar esses rearranjos espaciais, cada vez mais frequentes e intensos, a que o espaço é constantemente estimulado?
É devido a essa pergunta que o Sistema de Informação Geográfica (SIG) é importantíssimo em acompanhar, ou melhor, fazer a leitura das metamorfoses do espaço. A atualização, por meio de mapas dos acontecimentos e fenômenos, vislumbra o conteúdo e qualidade da informação espacial do fenômeno. O SIG dá a informação em tempo real e acelerado das transformações/metamorfoses. É o recurso metodológico/técnico que todo geógrafo tem que dominar, seja no ensino, seja na pesquisa.
No contexto do Geoprocessamento, a criação e desenvolvimentos dos chamados Banco de Dados Geográficos (BDG) tem sido cada vez mais explorada, em vista de sua ampla potencialidade de aplicação.
O que é um Banco de Dados (BD)?
Todo local, físico ou virtual onde estão armazenados dados, pode em certo sentido, ser chamado de banco de dados. Por exemplo, uma enciclopédia pode ser considerada um banco de dados. Mas para nós aqui da área de Geoprocessamento é mais importante o conceito especial de banco ou base de dados relacional. Ou seja um banco onde dados são armazenados na forma de tabelas relacionáveis entre si através campos chaves.
Banco de Dados Geográficos (BDG) ), também chamado de Banco de Dados Espacial (BDE), é a integração, numa única base de dados, de informações geográficas provenientes de fontes diversas tais como dados cartográficos, dados de censo e cadastro urbano e rural, imagens de satélite e modelos numéricos de terreno, com a grande e importante diferença de suportar feições geométricas.
Este tipo de base com geometria oferece a possibilidade de análise e consultas espaciais. É possível calcular nestes casos, por exemplo, áreas, distâncias e centróides, além de realizar a geração de buffers e outras operações entre as geometrias.
OS SIG’S COMO BANCO DE DADOS
Em SIG's, é possível permitir a