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Igualmente, o status de tal trabalhador é inerte: isto é, dado ao nascimento com poucas noções do que nós modernos chamamos de “carreira” e “ascensão social”.
Os tempos pré modernos são marcados pela maioridade da população vivendo em pequenas vilas. Para a maioria da população, o senso de espaço seja geográfico ou mais importante, social, era estreito. Muitos vilões eram banidos, pelos senhores feudais, de andarem através das redondezas de suas comunidades particulares. Neste sentido nós devemos sugerir que, para tais populações, as idéias de espaço eram fixas. Giddens sugere que nós deveríamos descrever tais trabalhadores como encaixados em suas comunidades locais.
Giddens aponta para a invenção do relógio como um marco importante para a transição das sociedades tradicionais para as modernas. O relógio não é baseado no tempo sazonal, mas num tempo social e artificial. Esta noção de tempo é linear e não cíclica e portanto pode ser usada para previsões. Igualmente, o relógio permite uma medida de tempo universal e não, como era o caso, de noções tradicionais de tempo, para uma definição um tanto rústica. Tal noção moderna de tempo ajuda a produzir um sentimento entre os indivíduos de que o mundo está encolhendo. As distâncias passaram a diminuir a partir do momento que as comunidades começaram a calibrar seu senso de tempo com o de outra comunidade do outro lado do