análise da estrutura organizacional de uma empresa
O segredo da Ambev27/07/2012Compartilhe:
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A Ambev se tornou a empresa privada de maior valor de mercado entre as companhias negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Essa posição se cristalizou nos últimos quatro meses, quando a empresa superou, de forma contínua e consistente, a poderosa Vale. Levando-se em conta o fechamento do pregão da quinta-feira 26, a dona de Antarctica, Skol e Brahma vale R$ 215,14 bilhões, enquanto a mineradora está avaliada em R$ 184,6 bilhões. Mais. A cervejaria brasileira também está se aproximando de sua controladora, a AB Inbev (R$ 255,7 bilhões). Mesmo para os gestores da Ambev, acostumados a lidar com cifras superlativas, esse feito é relevante.
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Castro Neves, presidente da Ambev: "Nosso sucesso é fruto do foco na qualificação dos profissionais e na gestão do negócio". Afinal, a Vale possui uma receita líquida anual de R$ 105,5 bilhões, quase quatro vezes os R$ 27,1 bilhões obtidos pela cervejaria em 2011. Sem dúvida, pode-se dizer que a empresa vive o melhor momento de sua história. O que a diferencia das rivais e de outras gigantes brasileiras são os elementos que compõem sua ?personalidade gerencial?? em outras palavras, o jeito AmBev de fazer as coisas. Líder absoluta do mercado brasileiro de cerveja, com 70% de participação, a empresa se comporta como se fosse a última da fila, cuja sobrevivência está na dependência da próxima garrafa vendida. Desde sua criação, em julho de 1999, quando foi anunciada a fusão das centenárias Brahma e Antarctica, a Ambev se tornou um dos mais bem-sucedidos laboratórios de práticas de gestão. Tanto que sua ?cartilha?, escrita pelos financistas Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, vem sendo adotada por todas as empresas com as quais ela se associa. Foi assim na belga Interbrew, com a qual se uniu em 2004, e na americana Anheuser-Busch,