Análise crítica
CENTRO DE TECNOLOGIA – CT
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – DEP
Análise Crítica do Artigo “MAROCHI, M. L. G. Considerações sobre modelos de produção e a psicologia do trabalho. Revista da FAE, Curitiba, v. 5, n.1, p.15-28, jan/abr,2002.
Hermes Rammon Mauriz Alves O presente artigo busca analisar os modelos de produção e sua influência no psicológico do operário. Os modelos de produção trabalhados por serem mais abordados são o fordista e o toyotista. Este artigo não visa uma comparação e nem uma direção para definir qual dos modelos é o melhor a ser trabalhado, e sim suas influencias nas responsabilidades e liberdade de pensar do operário. Em suma, busca-se um questionamento sobre qual dos modelos é o melhor no ponto de vista psicológico. A metodologia utilizada foi de caráter exploratório de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema em questão e uma análise para o levantamento de algumas indagações sobre a psicologia aplicada ao trabalho. Segundo Silva (2004) a mecanização fez com que o operário, no taylorismo, se adaptasse à máquina, fazendo com que o mesmo um sofra um esgotamento físico que resulta da frequente vontade do operário a realizar mais do que o previsto para aumentar o seu salário, pois Taylor defendia que o operador deve apenas cumprir ordens e não pensar e Ford bonifica os operários que superassem as metas. Através dos estudos de tempos e movimentos, aqueles mais lentos para a realização das tarefas tinham a obrigação de acompanhar o ritmo dos mais ágeis para se manter na empresa. “O fato de um operário ser obrigado a cumprir tarefas produtivas e improdutivas não as faz idênticas, nem muito menos significa que uma incorpore a outra. Significa apenas que o trabalhador está sendo mais intensamente explorado” (LESSA, 2007, p. 82). Isso mostra a forma de como os sistemas de produção em massa exploram o operário de forma significativa. Esses fatores citados interferem no tempo dentro e fora do trabalho,