Análise crítica sobre cidadania
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA – SOCIOLOGIA
Análise crítica sobre o texto “Cidadania”
Autor: Paulo Henrique Martins
Antes de discorrer sobre os questionamentos relativos à dualidade dos temas “estudante” e “cidadão”, é interessante citar alguns tópicos importantes retirados do texto a ser analisado. A ideia de cidadania denota a intenção de promover a igualdade entre entes social, ou seja, entre indivíduos que interagem em coletividade. Como diz o próprio texto, historicamente a ideia de cidadania apenas é reconhecida como a passagem do direito do estado para o estado de direito, traduzindo, a passagem de uma época em que apenas um homem, um rei, um imperador, um soberano, detinha o poder sobre a vida de todos os seus subordinados, e estes por sua vez sequer podiam decidir o rumo de sua vida biológica, pois o soberano decidia até quem viveria ou morreria. Essa mudança não foi instantânea, pois consistia numa revolução articulada, onde a própria noção de coletividade derrubava governos e instituía o conceito de igualdade onde o foco seria o estado de direito, onde os “cidadãos” decidiam os rumos individuais, porém dentro de um conceito de coletividade, onde o bem comum se sobrepunha ao bem individual.
O conceito de cidadania requer uma compreensão complexa, pois ele vem recheado de direitos e deveres, sem os quais o equilíbrio deste conceito seria inviável, como dever básico da cidadania, já citado anteriormente, podemos falar sobre a responsabilidade moral de respeito pelo consenso da coletividade, não quero dizer com isso que um individuo seria obrigado a aceitar de bom grado decisões que lhe fossem prejudiciais, mas, que dentro de um consenso geral, todas as decisões tomadas coletivamente só seriam acatadas com a aceitação de uma maioria absoluta. Direitos inerentes à cidadania, basicamente podem ser civis, políticos, econômicos, e vale salientar que numa sociedade bem estruturada, esses direitos não