O filme conta sobre Martinho Lutero, o líder da reforma protestante. Lutero se assustou com o comportamento da Igreja quando foi para Roma. Como seus argumentos de que a igreja deveria buscar certos valores e parar de "explorar" os fiéis, não foram ouvidos. Lutero, então, criou 95 teses falando sobre atos "errados" da Igreja Católica e os pregou na porta de uma catedral. O que Lutero menos gosta é o fato de bispos venderem indulgências. O período em que se passa o filme é o renascimento, ou seja, a sociedade estava dando "menos atenção" para a igreja, a burguesia estava se fortalecendo e o maior pensamento era de ciência, racionalismo, antropocentrismo e humanismo. Os personagens, em sua maioria são membros do baixo clero (Lutero e seus colegas), ou do alto, como o papa e os cardeais. A função desse clero, na época do filme, era de fazer manipulação, especialmente política, por meio da igreja. Ainda haviam nobres que apoiavam a Reforma para ganhar mais poder e se livrar das ordens da Igreja. O papa ficava no topo e tinha o maior poder dentro da Igreja. O Lutero era somente um pároco, apesar dos párocos serem privilegiados e possuírem seguranças. Em relação à política, o príncipe ficava do lado de Lutero, pois a Igreja tirava as terras do reino e estabelecia regras. A riqueza ia para a Igreja; os camponeses não possuíam nada, e ainda tinham que pagar dízimo; os membros do clero não poderiam se casar, tanto que Lutero se casou depois que foi excomungado. Eu achei o filme em si bem interessante, pois mostra os aspectos da época, mostra que a Igreja realmente tinha todo o poder, e também apresenta as idéias