Análise Critica de Hobsbawn

783 palavras 4 páginas
HOBSBAWN. Eric J. A Revolução Francesa. In. A Era das Revoluções: 1789-1848. pp. 83-115. 19º edição. Editora Paz e Terra. São Paulo. 2005.

Com base no excerto a seguir, analise os pressupostos teórico-metodológicos de Hobsbawn ao justificar o terror Jacobino ao longo da Convenção Nacional (1792-1795).

“Quando o leigo instruído pensa na Revolução Francesa, são os acontecimentos de 1789, mas especialmente a República Jacobina do Ano II, que vêm à sua mente.(...) Os conservadores criaram uma imagem duradoura do Terror, da ditadura e da histérica e desenfreada sanguinolência, embora pelos padrões do século XX, e mesmo pelos padrões das repressões conservadoras contra as revoluções sociais, tais como os massacres que se seguiram à Comuna de Paris de 1871, suas matanças em massa fossem relativamente modestas: 17 mil execuções oficiais em 14 meses 7. Os revolucionários, especialmente na França, viram-na como a primeira república do povo, inspiração de toda a revolta subsequente” (HOBSBAWN, pp. 102-3).

Ocorrida entre 1789 e 1799 a Revolução Francesa mudou a visão política e social do mundo, dando inicio a Idade Contemporânea na França no século XVIII. Com a abolição da servidão e dos direitos feudais, a revolução Francesa marcou o término do feudalismo e o inicio da era Contemporânea, a criação dos princípios universais conhecidos como “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
O antigo regime era dividido em três ordens, Clero, Nobreza e Povo, com o Primeiro, Segundo e Terceiro Estado regendo suas próprias leis possuindo um rei absoluto. A figura desse Rei representava que ele estava acima desses Três Estados, ou seja, a justiça, a diplomacia, a economia, a decisão de guerra e paz eram controladas por ele.
A base da sociedade era formada pelo terceiro Estado, ou seja, trabalhadores, camponeses e a burguesia, que apesar de seu trabalho, ainda pagavam altos impostos ao rei. Os trabalhadores viviam

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