Analise Critica do Livro A Era dos Impérios (1875-1914)

ANALISE CRITICA DO LIVRO A ERA DOS IMPÉRIOS (1875-1914)

A perspectiva do século XIX se exemplifica pela questão do imperialismo, que foi de fato uma política ligada ao desenvolvimento econômico dos países denominados desenvolvidos. As grandes potências da época como: Inglaterra, França, Rússia, Áustria, Turquia e
Alemanha, Estados Unidos, no contexto do século XIX, procuravam ter o título de grandes impérios colonialistas por colonizarem e conquistarem grandes regiões, no intuito de estabelecer suas zonas de influência, sua dominação ideológica, econômica e territorial.
Segundo Hobsbawn: “Era mito provável que uma economia mundial cujo ritmo era determinado por seu núcleo capitalista desenvolvido ou em desenvolvimento se transformasse num mundo onde os “avançados” dominariam os “atrasados” (1917 pg. 97-98).
Nota-se que essa classificação explica basicamente a relação do mundo no momento, os ditos “desenvolvidos”, significa as grandes potências que procurariam cada vez mais aumentar seus lucros, enquanto os “atrasados”, ficariam a mercê da dominação, nessa política colonial que era imposta pelas potências da época.
Na América, a questão da intervenção européia foi interrompida com a doutrina
Monroe, estabelecida pelo governo norte-americano, que previa apenas o intervencionismo norte-americano, ao invés da influência européia na América.
O mundo na época passava por uma nova fase do capitalismo, direcionado pelo liberalismo econômico, que necessitava expandir os negócios através do excedente de capital, pois investir esse capital era a solução encontrada pelas potências, a fim de multiplicar seus ganhos. Sendo assim, existiu uma discussão conceitual muito intensa a respeito do termo imperialismo, pode-se entender que só existiram determinados debates, pelo fato de se ter uma análise mais aprofundada, pelos movimentos revolucionários, inclusive do Marxismo.
Para isso, estabelecer a dominação era a arma das potências, porque através dela