Resenha do livro de hobsbawn
Maria de Jesus Vieira
Na introdução de seu livro Erick Hobsbawn deixa bem claro seu objeto de estudo, que é entender os termos nação e nacionalismo em várias épocas reforçando que para entender esses termos é necessário bastante leituras. Comenta que o termo nação não é tão velho como a história, pois o mesmo surgiu nos séculos XVIII e XIX e que o período mais iluminado a respeito desses termos é no período de 1968 – 1988. Hobsbawn enfatiza que é muito difícil distinguir uma nação de outra e critica alguns critérios utilizados por alguns autores para definir uma nação como a língua ou etnias como meio para a existência de uma nação, alerta sobre a existência de homogeneidade na língua ou raça, pois as duas esse sentido não dão idéia de nação, além de o objetivismo também não serem satisfatórios para a definição de nação. Hobsbawn leva em conta para início de trabalho a nação como qualquer corpo de pessoas suficientemente grande, cujos membros consideram-se como membros de uma nação, afirma ainda que para se discutir nação e nacionalismo são necessário estar relacionado a um Estado Territorial, as nações e seus fenômenos devem ser analisados em termos econômicos, administrativos, técnicos e políticos.
O autor organizou seu livro em seis capítulos para facilitar a compreensão do termo nação e suas transformações sendo o primeiro A Nação Como Novidade: da revolução ao liberalismo; o segundo O protonacionalismo popular; o terceiro A perspectiva governamental; o quarto As transformações do Nacionalismo: 1870-1918; o quinto O apogeu do nacionalismo: 1918-1950 e o sexto O nacionalismo no final do século XX.
No capítulo I Hobsbawn utiliza o conceito de nação no sentido moderno, afirmando que a característica básica da nação moderna e de tudo que ela está ligada é a sua modernidade, enfatizando que antes de 1884 o governo não estava ligado ao conceito