Crítica ao anti-marxismo de leila hernandez

Para iniciarmos esta análise, devemos necessariamente expor que dos pontos aqui observados, temos como principal fator de concordância e discordância do presente texto analisado, de Leila Leite Hernandez, a sua analise factual, de pouca profundidade, ou seja, de grande simplicidade ao ponto de não dialogar as teorias dos diversos “marxismos” criados desde Marx e Engels, em especial, através da obra de maior notoriedade sobre o materialismo histórico que é, ou melhor, são, os livros que compõem “O Capital”.
Iniciando com uma citação da própria autora e que aqui concordamos inteiramente por uma breve analise comparativa entre as obras que constam como referencia bibliográfica deste trabalho, em sua observação a cerca do Materialismo Histórico: “Vale observar que as análises marxistas estabelecem uma conexão especifica entre o Imperialismo de fins do século XIX e inicio do XX e o capitalismo em geral ou uma etapa sua particular”. (HERNANDEZ, 20[...], p.74).
Contudo, o marxismo, não o desenvolvido por Marx, mas, aqueles criados ao longo das centenas de analises de suas obras, foram desenvolvidos de diversas maneiras, não cabendo a nós, buscarmos uma síntese desta teoria tendo em vista a sua distorção ao longo destes anos.
Referente ao ponto de discordância com a autora e iniciando assim o nosso ponto de vista dialético com os dois principais pilares do marxismo, ao menos tratados dessa maneira neste trabalho, Hobsbawn e Lenin, utilizaremos em um primeiro momento desta parte do trabalho, da leitura de uma grande obra de Erik Hobsbawn, na qual, a analise teórica e o apontamento da relação entre Marx e a História são os pilares de seu livro:

“O materialismo histórico foi habitualmente definido – às vezes até por marxistas – como ‘determinismo econômico’. Além de rejeitar inteiramente a expressão, Marx certamente teria também negado ser ele o primeiro a ressaltara importância da base econômica do desenvolvimento histórico, ou a escrever a história da humanidade