Antropologia
A HABITACAO NO BRASIL HOJE | | |
Todos nós sabemos que a questão habitacional no Brasil vai de mal a pior. Vemos sempre nos noticiários as péssimas condições de habitalidade em que vive a população brasileira: pessoas vivendo sem serviços básicos, como uma rede de esgoto apropriada, coleta de lixo, água potável, etc.Além desses problemas vemos também uma grande parcela da população que não têm onde morar, ou seja, pessoas com carência habitacional.A carência habitacional é evidenciada por diversos fatores. Por exemplo: o fato de duas ou mais famílias morarem juntas quando cada família tem vontade de ter a sua própria casa é um indício de carência habitacional. Também pode ser citado o excessivo gasto com aluguel, os domicílios improvisados (vagões de trem barracas, lojas comercias, etc.).No Brasil, como é de se esperar, a carência habitacional é mais forte na faixa de renda que vai até três salários mínimos. Essa parcela da população responde por mais de 90% da carência habitacional do Brasil, segundo dados da Fundação João Pinheiro (órgão do governo do estado de Minas Gerais que realiza estudos sobre a questão habitacional no Brasil). E além de essa faixa de renda familiar mensal representar um elevado percentual de falta de moradia, nota-se que ao longo do tempo esse percentual aumenta, apesar de todos os programas habitacionais adotados pelo governo.A carência habitacional não é um problema dos dias de hoje. Prova disso é que o primeiro programa habitacional que se tem conhecimento foi lançado no governo do Presidente Eurico Gaspar Dutra, em 1946, e se chamava Fundação da Casa Popular.Depois da Fundação da Casa Popular tiveram outros planos. Na década de 1960, com a Ditadura Militar, houve a adoção do Banco Nacional de Habitação – BNH. Posteriormente, houve o Programa de Ação Imediata para a Habitação no governo Collor. No governo Fernando Henrique Cardoso, os principais programas foram o Pró-Moradia e