Antropologia
Segundo Francisco José Silva Gomes que escreveu um capítulo intitulado “A Igreja e o poder: Representações e discursos” do livro A vida na Idade Média. O autor a priori fará um esboço do que foi a cristandade e o cristianismo na Idade Média. O autor faz uma analogia entre cristianismo e cristandade á partir de suas definições com o objetivo de dissociá-los. Uma definição introdutória do cristianismo é a que se refere á religião propriamente dita com suas estruturas institucionalizadas e a cristandade seria a relação de poder existente na interação entre a Igreja e o poder, Sociedade e Estado. Cristandade expressão política e cívica, os cristãos passaram a ter uma nova experiência histórica, que era absoluta, tida como única e universal. Todos se viam obrigados á se batizarem em uma igreja cristã, para tornarem um cidadão tinham que serem cristão. A cristandade só manteve a sua unidade, ideal e utópica, porque aceitou a dualidade entre Igreja e o Estado, tida como duas sociedades perfeitas, como duas ordens distintas, a sobrenatural e a natural. A eclesiologia que construiu a concepção societária de Igreja foi possível porque o discurso teológico enveredou pelo idealismo teológico. (p. 58). O cristianismo começou na Palestina, com o anúncio de Jesus Cristo Jesus libertador da palavra (salvador), mensagem de salvação universal dirigida a toda a humanidade: o sentido messiânico Simplicidade na mensagem (parábolas). Os mais humildes da sociedade visto em sua mensagem a possibilidade de um futuro sem injustiça. O poder é um plano de topo da emanação divina. De acordo com o papado, o poder temporal estava subordinado ao poder espiritual. O Papa tinha a autoridade do império e do sacerdócio. A Igreja católica, nos dias atuais continua sendo a mais rica entidade, com suas