Antropologia
A antropologia evolucionista surgiu impulsionada por uma analogia com a teoria da evolução biológica, elaborada por Charles Darwin no livro A origem das espécies, em 1859. Segundo o estudioso Castro, esta concepção antropológica tinha como intenção identificar leis uniformes de evolução, de modo a compreender que todos os diferentes e variados povos deveriam passar pelos mesmos estágios de evolução, considerados únicos e obrigatórios. Nesta vertente, os evolucionistas faziam uso dos termos “cultura humana” e “sociedade humana” no singular e nunca no plural. Os nomes mais representativos do evolucionismo clássico cultural foram Henry Morgan (1818-1881), Edward Burnett
Tylor (1832-1917) e Daniel G. Brinton (1837-1899). (2012, p.15-16).
Num segundo momento, discutiu-se a crítica elaborada pelo antropólogo Franz Boas quando refutou o método comparativo presente na antropologia evolucionista. De acordo com Boas, fazer comparações entre culturas diferentes acaba por estabelecer que uma determinada cultura possa considerada superior ou inferior em relação à outra cultura. Sua crítica tinha como base o fato de que cada grupo cultural tem sua história específica, sua própria dinâmica e sua própria interação singular com o meio ambiente e com as outras culturas e que, desse modo, deveria ser